"Cultura é gente, diversa, plural, multifacetada, que na identidade de cada um forma o caldo coletivo que alimenta a história. O que importa é alimentar gente, educar, empregar gente." (Sergio Mamberti)
No final do ano passado tive a idéia de organizar alguns eventos e levar no Multishop ABC que fica aqui pertinho da escola. Pensei em agregar várias linguagens mas claro, priorizando música. Conversei com alguns amigos e e todos acharam ótimo o formato. Me empolguei e passei um fim de semana escrevendo. Apresentei a administração do shopping que não se manifestou nem me deu retorno. Tô impaciente porque não vejo a hora de começar a trabalhar nisso. O projeto é mais ou menos esse:
P R O C U C A
(projeto cultural canção azul)
OBJETIVO
O projeto que tem uma proposta lúdica e pedagógica é sólido e contínuo porque é planejado e aplicado dentro e fora dos eventos de forma frequente e progressiva, numa perspectiva de transformação social e com o intuito de enriquecer o lado cultural, social e acima de tudo profissional. O PROCUCA é um projeto que além de música envolve também fotografia, literatura, artes plásticas, cinema, exposição, seminários... Vislumbramos com este projeto a realização de exposições, apresentações musicais, gravações de cds, recitais, exibição de filmes, produção de programas de rádio e TV, oficinas de leitura e escrita, vídeo, artesanato, biblioteca, cartazes, gravuras, debates sobre o jornalismo cultural e a atual cena musical independente na nossa região, e tudo isso num espaço amplo e público para que a entrada seja franca. A parte musical será conduzida pela orquestra “Tropicais Mágicos da Canção Azul” e a realização é da Escola Livre de Música Canção Azul.
OS EVENTOS
Todos os domingos a partir das 15 h
1º domingo – rock e blues com exibição de documentários e curtas
2º domingo – mpb e pop rock com palestras sobre música
3º domingo – música instrumental com workshops (convidados)
4º domingo – sarau temático aberto a canjas e poesia
CURADORIA
Para o professor de música Sergio Faria reunir um grupo de pessoas que tivesse a mesma visão em relação a nossa cultura musical e a versatilidade pra atuar nas mais diversas áreas sempre foi um grande desafio. Fundou e integrou alguns grupos e por algum tempo conseguiu produzí-los. Duo Faria, Irmãos Brothers, Autonomia, Duke Vizoni, Gato Preto, Pandora, Poeira Eterna, entre outros, conviveram em harmonia por alguns anos. Com músicos talentosos e competentes, desenvolveu um projeto autoral e valorizou mais o conjunto do que a individualidade A integração foi perfeita mas como no Brasil o espaço para a boa música é ínfimo, os trabalhos não tiveram continuidade. Depois de algum tempo pesquisando o mercado e estudando outros gêneros e instrumentos, buscou por músicos que também ansiavam por uma linguagem que expressasse a fusão de diversos estilos musicais, brasileiros e internacionais, como música pop e rock, e, sem preconceitos, que querem agora mesclar a “world music”, construída com pesquisa e planejamento, com a nossa brasilidade, sonoridade “étnica” e pop, que é naturalmente intuitiva. Resta agora encontrar o nosso point, um ponto de encontro que queira se tornar um catalisador cultural.
MÚSICA
O Projeto Musical que foi idealizado pelo compositor e músico Sergio Faria, pelo publicitário Vinicius Noronha, pelo jornalista Zeca Freitas, pelo escritor Nélio Santos e pelo fotógrafo e editor Anderson Rangel, deverá acontecer semanalmente aos domingos, a partir das 15:00 h. A cada dia uma ou mais atrações, seguindo estilos diversos, da tradição do samba, bossa nova, MPB, passando pelo reggae, blues, jazz e o instrumental, até os clássicos do bom e velho rock and roll, marcarão presença. O projeto pretende levar ao palco grupos e artistas do cenário independente e alternativo, além de apresentar outros com algum nome no mercado musical. Sempre privilegiando a música pop em todos os gêneros (covers) e abrindo espaço para novos compositores e intérpretes com suas músicas inéditas, o projeto tem como norte, incentivar a formação, assim como fortalecer o trabalho de novas bandas e grupos musicais, oferecendo ainda, uma programação variada e de qualidade a região do ABC. A música instrumental passará pelos clássicos do cancioneiro popular até temas mais obscuros de grandes compositores. Os shows trarão diversidade de ritmos, de gêneros, de geografias, de gerações e de instrumentação. A proposta é percorrer do rock à MPB, do choro e do regional, até flash back ou àquela música considerada simplesmente pop. Ora com arranjos conhecidos, ora com novas roupagens, a jam session sempre estará aberta às improvisações. Com essas apresentações regulares a idéia e trazer encontros musicais inéditos, fusões inusitadas e parcerias instantâneas. Fazer com que os artistas da região se prestigiem é o maior objetivo dessa proposta onde ninguém deve pedir silêncio.
PROGRAMA SALA AZUL
Apresentado na rádio Central Rock o programa SALA AZUL terá um formato similar aos programas “Happy Hour” do Kid Vinil (Brasil 2000) e “Sala do Professor” do Daniel Daiben (Eldorado) e contará com dois apresentadores fixos: Sergio Faria e Vinicius Noronha.
Além de apresentar músicas de artistas e bandas novas da região do ABC mais alguns artistas da cena independente da cidade, Vinicius abordará temas fixos, sempre debatendo com muito humor e descontração. Contarão sempre com convidados e músicos que acrescentarão seus pontos de vista ao bate-papo, e buscarão referências diversas em citações, músicas, filmes, etc, para enriquecerem os rumos da conversa. Sergio falará de matérias focando na parte da teoria musical, sempre escolhendo um tema, um artista ou estilo e mesclando músicas como referências. O objetivo é atrair uma audiência maior para a rádio, com uma abordagem dinâmica, humorística e ao mesmo tempo rica em conteúdo, que prenda a atenção do espectador. Colocar no ar um programa que reúna cultura, humor, e temas de comum discussão entre as pessoas é o desafio. Veinculação: o programa provavelmente irá ao ar à noite, uma vez por semana e a duração será de no mínimo uma hora. Serão produzidas vinhetas para a abertura do programa e para troca de faixa. Público-alvo: homens e mulheres de
· O movimento da Tropicália
· Lanny Gordin – um gênio brasileiro
· Marketing Cultural
· O Cavaquinho em outros gêneros
· A Bossa Nova
· Britpop – pop britânico
· O Letrista Brasileiro Lambendo a Poesia
· Guitarristas Brasileiros – de 50 até hoje
· A música pop européia
· O Violão Brasileiro Tradicional
· A Influência da Música Gospel
· Jornalismo Cultural
· O Underground e Cena Independente
· Clube da Esquina
· Fenômeno Beatles
· Os poetas do rock nacional oitentista
E muitos outros...
Responsáveis: Sergio Faria - 4292-7045 - poeiraeterna@hotmail.com
Vinícius Noronha - 4343-6256 - viniciusjn@gmail.com
ORQUESTRA TROPICAIS MÁGICOS DA CANÇÃO AZUL
A orquestra é um grupo de artistas e bandas que mantém constante diálogo e colaboração mútua, criando uma música contemporânea livre que não se prende aos modismos. Sem fronteiras nem gêneros definidos, transitam pelo instrumental, pela canção, a música eletrônica e vão desde hits radiofônicos até o repertório lado B de artistas consagrados. Em comum, o compromisso de fazer um trabalho de qualidade, sem concessões “Marchamos na contramão do sucesso. Não fazemos música só para dançar, mas também para se ouvir”. E nessa celebração, onde a boa música é a atração principal, a orquestra vai convidar alguns nomes da nova geração de compositores, intérpretes e instrumentistas da nossa região para somar ao palco a diversidade da cena musical, e claro, compartilhar com o público um momento de renovação da arte.
FORMAÇÃO (Membros oficiais)
Sergio Faria – voz, violão, guitarra, cavaco, viola, baixo, bateria, teclado e saxofone
Daniel Vacani – violão de 6 e de 7, guitarra, teclados, contrabaixo e bateria
André Machado – voz, guitarra e contrabaixo
Vinicius Noronha – bateria, percussão, guitarra e sampler
Samby Vapor – voz, bateria e teclado.
Lucas Vilela – contrabaixo e guitarra
Catharina Piccolo– voz e violão
Lucilio Faria – cavaquinho, violão, voz e bateria
Luis Antonio (Tonhão) – violão, cavaquinho e voz
Rubem César – flauta doce, trombone e teclados
Daniel Oliveira – violão, guitarra e contrabaixo
Participações especiais (membros que comparecem eventualmente as apresentações, mas que são parte da banda):
Henrique Prado – guitarra e backing vocal
Jéferson Pereira – violão e guitarra
Paulinho Nota – contrabaixo, cavaquinho e gaita
Regis Piva – voz
William Adriano– teclado e violão
Yendi Vapor – voz e contrabaixo
Zaqueu Henrique – voz e violão
CINECLUBE “QUASE FAMOSOS”
Os cineclubes normalmente surgem nitidamente em resposta a necessidades que o cinema comercial não atende. É uma "associação que reúne apreciadores de cinema para fins de estudo e debates e para exibição de filmes selecionados". Também sem fins lucrativos, a proposta aqui é estimular o publico a ver, discutir e refletir sobre o cinema. É um projeto de democratização da linguagem audiovisual que visa formar público e popularizar o cinema por meio da veiculação de filmes gratuitamente. Faz parte dos planos desse grupo trazer obras de arte cinematográficas que estão fora do circuito comercial, para enriquecer os debates culturais da cidade. “O acesso à arte, à cultura é fundamental para a formação do cidadão. E por ter um compromisso cultural ou ético, o Cineclube “Quase Famosos”, com suas sessões abertas à comunidade, tem como objetivo a exibição sistemática da produção nacional e internacional de cinema, com ênfase nos grandes momentos de sua história.O Cineclube “Quase Famosos” possui um acervo com mais de 1000 títulos nos formatos DVD e Videolaser.
Recursos:
Projeção de vídeo digital com sistemas de som DTS e THX
Coordenador:
Vinicius Noronha
Assistente:
Frederico Lima
PALESTRAS E DEBATES
Paralelo às apresentações musicais, acontecerá um ciclo de debates em parceria com o coletivo. A discussão sobre temas polêmicos e oficinas de literatura ficarão a cargo do escritor Nélio Santos. Palestras sobre músicas que vão desde a pesquisa da música com seus principais movimentos e representantes ou a obra de um determinado artista ou músico até o enfoque sobre jornalismo cultural e a atual música independente também terão seu ponto alto e ficarão por conta de Vinicius Noronha. A programação do evento terá ainda conversas com artistas convidados, integrantes dos grupos e público, que serão realizadas antes dos shows. Os debates vão tratar também de assuntos ligados a experiências e iniciativas musicais que estão fora da grande mídia.
SARAU TEMÁTICO
Dedicado aos amantes das artes, da poesia, esse encontro mensal visa promover talentos desconhecidos da cidade e região, cada um dentro de sua linguagem. Como as atividades estão abrigadas num ambiente confortável e familiar, as apresentações, mostras e recitais com textos de escritores convidados e músicos inscritos, terão toda a estrutura para se apresentar desde que respeitando um tempo prévio para cada um. Na música, a idéia principal é que esses artistas se encontrem, a pretexto da elaboração do show, para a formação de parcerias e a troca de experiências, cada qual participando da apresentação do outro, fortalecendo assim um laço de produção musical. “Os músicos acabam cruzando as apresentações e isso pode tornar o formato bem mais interessante”. Quaisquer outros participantes e interessados em divulgar seus trabalhos, poderão participar do sarau desde que previamente inscritos. A organização ficará por conta do jornalista Zeca Freitas e a avaliação e seleção dos trabalhos musicais por conta do professor Daniel Vacani em conjunto com a Escola.
FIDELIZAÇÃO
“Além do reconhecimento da platéia, esperamos o envolvimento dos artistas. A idéia é fazer com que outros artistas nos procurem pedindo para participar”. Uma das preocupações da curadoria do projeto é convidar artistas que não participaram de outras edições. Assim como ao chamar colegas para parcerias musicais, os artistas realizam trocas e exercitam a cooperação e a distribuição de um cd demo que é a estratégia de divulgação da organização para chamar atenção do público para o projeto. O material é uma atração à parte, com ilustrações feitas especialmente pelos próprios artistas. O projeto será elaborado de maneira artesanal, com colagens e textos manuscritos.
REALIZAÇÃO
O projeto é produzido pela Escola Livre de Música Canção Azul juntamente com o Sarau do Povo, Revista Central Rock e outros parceiros voluntários. Segundo Sergio Faria, o diálogo entre artistas é um dos principais interesses da escola no projeto, que também se interessa pelo formato de apresentações regulares ao longo do ano até a apresentação em um teatro de boa estrutura para uma grande audição e gravação de DVD. Outra parceira crucial é a Rádio Central Rock (FM 100,9), que além de colaborar na curadoria também veicula os shows toda semana. Segundo Anderson Rangel, a Rádio Central Rock tem mérito não só em divulgar novos artistas, mas também em formar público consumidor de cultura, e reflete a “ideologia” da rádio, que pretende tocar “música inteligente sem ser pedante”. A seleção de talentos ficará por conta do jornalista Zeca Freitas (Sarau do Povo), do músico Sergio Faria (Escola Canção Azul), e do publicitário Vinicius Noronha que em conjunto com a própria equipe definirá as programações do projeto. Também é a curadoria que propõe os encontros – muitos dos músicos nunca devem ter dividido um palco! A equipe ressalta que a organização do PROCUCA é trabalho voluntário de todos os envolvidos. “O patrocínio é importante, mas produtores podem procurar ferramentas e parcerias para fomentar a cultura também”, defende Sergio, que evita se prender a recursos captados no mercado.
Roteiro: Nélio Santos
Arranjos: Daniel Vacani e Sergio Faria
Direção Cênica: Yendy Vapor
Textos (criação e adaptação):
Arte: Lorena Faria
Repertório: Vinicius Noronha e Sergio Faria
Iluminação: Allison Santos
Fotografia: Anderson Rangel
Produção: Sergio Faria
Técnico de gravação: Dj Jay
ESCOLA LIVRE DE MÚSICA CANÇÃO AZUL
Com dois anos de atividade, a escola vem se destacando pela metodologia educacional: os professores respeitam a individualidade de cada aluno e, independente do gênero musical, estimulam a todos priorizando o seu repertório específico. A partir do desenvolvimento dos alunos, a escola vai então formando grupos que são ensaiados e produzidos pelo próprios professores em audições internas. Além do PROCUCA, a escola vem negociando por intermédio de professores e coordenadores, parcerias com outras entidades para criação de eventos e saraus onde poderá ser desenvolvido um extenso programa de educação musical, como parte de atividades de extensão que integram os alunos e seus instrutores. Além da prática em conjunto, a escola pretende criar oficinas de composição e arranjo onde os alunos poderão criar suas músicas e gravá-las em estúdio com seus parceiros de banda. Com material registrado, a escola pretende encampar um projeto de coletânea dessas canções para divulgação em espaços culturais.
No início de
CORPO DOCENTE
Diretor Administrativo: Daniel Vacani
Coordenador Pedagógico: Sergio Faria
Diretora Financeira: Helena Silva
Secretária Executica: Cristiane Nogueira
Webdesigner: Lucas Vilela
Luthier: Daniel Oliveira
Professores:Célio Doria, Daniel Vacani, Edgard Jinas, Flávio Moura, Nilo Rabello, Paulinho Nota, Regis Piva, Rubem César, Samby Vapor, Sergio Faria, Vinicius Noronha, Wedson Silva.
Atualmente a Escola Livre de Música Canção Azul conta com mais de 50 alunos de diversos instrumentos e estilos aptos para darem canjas.
APOIO
Clube Mane Garrincha
Estúdio do Mariano Brow
Bar do Povo (Sarau do Povo)
Rádio Central Rock
Loja de instrumentos
Fanzine Bernorragia
Revista Central Rock
Programa “Diadema de Toda Gente” (canal 12 net cidade)
(LOJISTAS DO MULTISHOP)
Companhia do Café
Fazendinha
Show Games (assistência técnica)
Hot Eletrônicos
Cinex
Belíssima Perfumaria
Tecnocel
Onboard
Wilson Brinquedos
Terrysol
Quiosque do Churro e Pastel
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