sábado, 1 de agosto de 2009

ENTRE MORTOS E FERIDOS

“Socorro, alguma alma mesmo que penada, me empreste suas penas, já não sinto amor nem dor, já não sinto nada. Socorro, alguém me dê um coração, que esse já não bate nem apanha. Por favor, uma emoção pequena, qualquer coisa que se sinta, tem tanto sentimento, deve ter algum que sirva” (Arnaldo Antunes)

Marcada por vários acontecimentos inéditos e desagradáveis que se sucederam nos últimos dias, a semana passada foi meio confusa e tensa na escola. Tive que tomar decisões, abordar certos assuntos e lidar com situações novas, algumas que nunca pensei que fosse mexer. E com a saída de alguns professores e alunos, me vi num dilema: se uma parte de mim achou melhor cada um seguir o seu caminho, a outra parte vai sentir saudade dessas pessoas que serão sempre lembradas através da música, ora com fotos, ora com vídeos, e que, de uma forma ou de outra, ajudaram a escrever a história da nossa escola. Mas o relacionamento humano é assim mesmo. É como um casamento que se desgastou ou como um namorico que não deu certo. C’est la vie.


Postado ao som de “Não Amo Ninguém” (Barão Vermelho)

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