Repito como um mantra
Que és fria e vulgar
E no sonho dessa noite
Consegui te desprezar
Com a estória que criei
Consegui me convencer
E durante alguns minutos
Foi mais fácil te esquecer
Suas músicas preferidas
Tocam a todo momento
E acabam com meu dia
Nesse clip que invento
Quero muito duvidar da minha crença
Porque seu silencio confirma a indiferença
Mas meu coração garante que você pensa
E eu sinto muito sentir sua presença
Não quero pedir a Deus
Com essa minha ladainha
Vejo uma guerra na TV
Que é bem mais séria que a minha
Juntei todas as coisas
Que não gosto em você
Pesei tudo com seu sorriso
E entendi meu bem querer
Já que a saudade não passa
Daqui há pouco vou chorar
Aprimorar meu masoquismo
Porque só a dor quer ser meu par
Sei que a cura vem como a idade
Do tempo espero a boa vontade
Desculpe o incômodo com a sinceridade
De você espero ao menos dignidade
Letra escrita em 1999 que fala de ilusão, separação, negação, paixão e outros “aos”.
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